Eixos

  1. Direito à Cidade: Formas inovadoras de governação e direito à cidade, à cultura, à natureza, à habitação e ao bem-estar.
    Estudar formas inovadoras de governança que promovem o direito à cidade, o direito à natureza, o direito à habitação, o direito à cultura e o direito ao bem-estar. O objetivo é repensar e reconstruir a organização das instituições públicas para uma colaboração efetiva com os cidadãos através do mapeamento e da partilha de boas práticas.
    Palavras-chave: co-governação; cidadania ativa e participativa; justiça social, espacial e ambiental; direitos e divisões digitais; inclusão e equidade; migração, pertença e cidadania; direitos humanos e género; sociedade justa.
  1. Living labs e processos de diálogo, capacitação e empoderamento.
    Investigar laboratórios urbanos (living labs) que promovem iniciativas “bottom-up” para atingir altos níveis de participação, empoderamento e capacitação dos cidadãos a fim de desenvolver processos inovadores para uma regeneração urbana inclusiva e sustentável que tenha em consideração sua(s) identidade(s) e pluralidade de vozes.
    Palavras-chave: Plataformas colaborativas; coprodução; tomada de decisão; sustentabilidade dos processos; culturas e identidades locais; comunidades de prática e interesse; cidadania ativa e participativa; governação partilhada.
  1. Património cultural material e imaterial e as transformações no ambiente construído.
    Investigar o património cultural, tanto material como imaterial, que emerge da vivência social e das transformações do ambiente construído e das paisagens históricas, com o objetivo de mapear e compreender a produção destes espaços e lugares e o seu significado para a memória coletiva.
    Palavras-chave: paisagens culturais; genius loci; memória; teoria e história da arquitetura e do urbanismo; arqueologia; placemaking; espaço público; reutilização; planos digitais e virtuais; visualidade urbana; espaços e lugares disputados.
  1. Discursos e práticas culturais urbanas, produção do conhecimento e dinamização social.
    Mapear culturas e práticas urbanas que aprofundam a compreensão da dinâmica social e da produção do conhecimento, com o objetivo de fazer a ponte entre desenvolvimentos históricos e contemporâneos, destacando a relevância da história e memórias das cidades e da agência dos cidadãos.
    Palavras-chave: construção sociocultural e coesão; ciência cidadã; polivocalidade, mediação e tradução; identidades, pluralidades e dinâmicas interculturais; redes, culturas e vidas digitais; vinculação territorial e sentido de pertença.
  1. Práticas artísticas, arquitetónicas e urbanas como intervenções criativas na sociedade.
    Analisar, criticar e catalisar intervenções da cultura contemporânea, da arte à arquitetura, do urbanismo ao turismo, que promovam abordagens sustentáveis e alternativas às políticas e práticas dominantes responsáveis pela crise económica e social dos últimos 20 anos.
    Palavras-chave: investigação-ação; mapeamento cultural; políticas alternativas; design participativo; urbanismo tático; turismo criativo e regenerativo; arte comunitária; artivismo; resistências e contestações; descodificações/recodificações urbanas reflexivas.
  1. O papel da natureza no espaço urbano e rural e o diálogo com os ecossistemas baseados no humano.
    Para repensar o papel da natureza nas cidades, não apenas como uma estrutura verde, mas como um ecossistema que pode transformar os modos de vida das pessoas. Este eixo visa desenvolver plataformas de diálogo entre as ciências sociais e humanas e as ciências ambientais, onde, por exemplo, a agricultura e a biodiversidade se combinem com a cultura e a economia solidária.
    Palavras-chave: infraestrutura verde e soluções baseadas na natureza; ruralidade, urbanidade e relações urbano-rural; crise ecológica; habitat e biodiversidade; ecologias mais-que-humanas; transição verde; justiça ecológica e ambiental; bem-estar; mobilidades.